Pular para o conteúdo
Início » Banco do Brasil: Dividendos Atualizados

Banco do Brasil: Dividendos Atualizados

Ajuste nos Proventos e Impactos Futuros

Na noite de quarta-feira (21), o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou uma atualização significativa nos valores de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) referentes ao segundo trimestre de 2024. O valor dos dividendos foi ajustado de R$ 0,1519 para R$ 0,1541 por ação, refletindo uma leve elevação nos proventos destinados aos acionistas. Já os JCP, que também representam uma parte importante da remuneração dos acionistas, foram aumentados de R$ 0,3145 para R$ 0,3192 por ação. O total aprovado para distribuição de proventos alcançou R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 866 milhões alocados em dividendos e R$ 1,7 bilhão em juros sobre capital próprio.

imagen inlustrativa

Data de Corte e Negociação


A data de corte para o recebimento desses proventos foi estabelecida para 21 de agosto de 2024. A partir de 22 de agosto, as ações do Banco do Brasil serão negociadas ex-direitos, ou seja, os novos investidores não terão direito a receber os proventos aprovados.

Provisões e Perspectivas

Recentemente, o Banco do Brasil ajustou suas previsões para as provisões, elevando a faixa de R$ 27 bilhões a R$ 30 bilhões para R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões. Esse aumento reflete a necessidade de provisionamento adicional, que pode gerar preocupações sobre o impacto nos dividendos futuros. No entanto, a companhia garantiu que o aumento das provisões não deverá comprometer a política de dividendos. Geovanne Tobias, diretor de relações com investidores, enfatizou que a elevação das provisões será contrabalançada pelo aumento da margem financeira do banco, que também foi ajustada para uma faixa mais otimista de 10% a 13%, acima da previsão anterior de 7% a 11%.

A gestão do Banco do Brasil acredita que, apesar das provisões adicionais, a capacidade de gerar lucro suficiente permitirá a manutenção dos dividendos em níveis adequados. A companhia continua a focar na expansão de seus negócios e no fortalecimento de sua posição financeira, o que, segundo Tobias, garante que a política de distribuição de dividendos não será significativamente afetada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *